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Caxias do Sul,25/07/2025

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1ª edição do troféu Tereza de Benguela ocorre nesta quinta (24)

Serão homenageadas mulheres negras por suas lutas em diferentes segmentos


1ª edição do troféu Tereza de Benguela ocorre nesta quinta (24) Foto: divulgação

A Coordenadoria da Igualdade Racial, da Secretaria de Segurança Pública e Proteção Social, o Movimento Negro Unificado (MNU) e o Rolê das Pretas realizam nesta quinta-feira (24) a 1ª edição do Troféu Tereza de Benguela. A homenagem é alusiva ao Dia Internacional da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha. O evento ocorre a partir das 19h30 no Teatro Pedro Parenti, na Casa da Cultura.

Serão homenageadas 15 mulheres negras de Caxias do Sul por suas lutas em diferentes segmentos, mulheres com extrema relevância no papel que desenvolvem em suas funções. São elas: Simone Beatriz Domingues de Moura, Sabrina Pereira Borges Souza, Elisandra da Silva da Rosa, Daniela Fabiane Rodrigues Padilha, Antonia Silva de Jesus, Felomena da Silva Santos, Alessandra Valquíria Santos, Miriam Claunesa de Jesus Machado, Kaliandra da Silva Porto, Carla Patricia Borges da Fonseca, Marli Martins Ferreira, Benta Ferreira de Souza, Maria Alceri Oliveira Machado, Rosângela da Silva, Vera Luci Pereira Azevedo.

Homenageada especial – Uma das homenageadas, dona Benta Ferreira de Souza, será agraciada pela sua dedicação à vida religiosa e por sua história pessoal. Ela completa 101 anos no dia 29 de julho. Caxias do Sul tem 135 anos e Benta tem 100. Ela é a história viva do negro na cidade.

São apoiadores da 1ª edição do Troféu Tereza de Benguela a Secretaria Municipal da Cultura, Bar do Luizinho, Degustar, Vielas Espaço Cultural, Comune, Grupo Mulheres do Brasil e Clube Gaúcho.


Quem foi Tereza de Benguela

Tereza Benguela foi uma importante liderança quilombola no Brasil colonial, símbolo de resistência negra e indígena contra a escravidão. Ela viveu no século XVIII e comandou o Quilombo do Quariterê, localizado na região onde hoje é o estado do Mato Grosso, após a morte de seu companheiro, José Piolho.

Destaques da história de Tereza Benguela:

Origem: Pouco se sabe sobre sua origem exata. Acredita-se que fosse africana ou afro-indígena.

Liderança: Assumiu o comando do quilombo por volta de 1750. Sob sua liderança, a comunidade quilombola resistiu por décadas à escravidão e à repressão colonial.

Organização: O quilombo sob sua liderança era altamente estruturado, com sistema próprio de governo, defesa militar e até parlamento. A comunidade era composta por negros e indígenas, vivendo da agricultura, da caça, da pesca e do comércio.

Resistência: O Quilombo do Quariterê foi destruído apenas em 1770, após uma investida violenta de tropas coloniais. Segundo registros, os moradores preferiram a morte à escravidão.

Legado:

Tereza Benguela se tornou símbolo da luta contra o racismo e pela liberdade no Brasil.

Em 2014, o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra foi instituído por lei (Lei nº 12.987/2014), celebrado em 25 de julho.

Ela é homenageada em diversas manifestações culturais, especialmente por movimentos negros e feministas.

Tereza representa força, inteligência política e coragem — uma figura histórica fundamental para a memória da resistência negra e feminina no Brasil.







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